Comitê de médicos pede distribuição gratuita de hidroxicloroquina ao governo do estado

O Comitê das Entidades Médicas do Maranhão (COEME) enviou um documento ao governador do Maranhão Flávio Dino, solicitando a entrega gratuita dos medicamentos hidroxicloroquina e azitromicina para pacientes que apresentarem sintomas leves do novo coronavírus no estado.
A proposta é que a medicação seja distribuída na Unidades de Pronto Atendimento (Upas) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs) gratuitamente aos pacientes logo no início dos sintomas, sempre após avaliação médica e mediante assinatura do termo de consentimento esclarecido por parte do próprio paciente.
De acordo com o documento, a distribuição gratuita dos kits com as medicações, reduzirão o número de casos graves da doença no estado, aumentando consequentemente o índice de cura da Covid-19, diminuindo o número de pessoas que necessitam de internações nas unidades de saúde.
No ofício, os profissionais afirmam ainda que os estudos em que o uso da hidroxicloroquina foi reprovado se deu porque foram feitos em pacientes que se encontravam em estado avançado “quando se sabe que a medicação não tem o mesmo efeito, pois os relatos de bons resultados ocorrem justamente quando empregados nos estágios iniciais da doença”.
Além da distribuição do medicamento no postos de saúde citados, o comitê pede que a medicação possa ser disponibilizada também pelo serviço de teleconsulta, procedimento já adotado em outros estados do país, que consiste em um atendimento por meio de um aplicativo de celular, onde o paciente preencheria um questionário para identificar o grau do seu comprometimento, e em seguida, dependendo da situação, seria atendido virtualmente por um médico que identificaria a gravidade do seu quadro de saúde, localização e a necessidade de receber a medicação, ou mesmo de realizar um exame de tomografia.
À redação do jornal O Imparcial, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou por meio de nota, que faz uso do medicamento desde o início da pandemia por decisão médica, e enfatiza que a medicação é aplicada de acordo com o estado de saúde do paciente bem como o consentimento da família.

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