Segunda, 08 de outubro de 2018
Bolsonaro falava a rádio Jovem Pan sobre estratégia para o segundo turno e se pretendia fazer alguma sinalização aos eleitores de centro. "Olha só, eu não posso virar o Jairzinho paz e amor e me violentar. Eu tenho que continuar sendo a mesma pessoa", disse.
O candidato falou que já foi mal interpretado por fazer brincadeiras e que agora não faz mais. "De vez em quando eu falava palavrões e eu não falo mais", disse. "Eu fiz uma brincadeira e me dei mal. É brincadeira que se faz. E eu não faço mais essas brincadeiras porque levaram para maldade, como se eu fosse inimigo das mulheres", afirmou.
O candidato afirmou ainda que não quer entrar em "briga LGBT" (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais) e voltou a falar que a família é a união entre homem e mulher, de acordo com a Constituição, para efeito de proteção do estado.
"A questão de família está na Constituição que para efeito de proteção do estado, é reconhecida a união estável entre homem e a mulher, devendo o próprio estado facilitar a conversão em casamento. Eu não quero entrar nessa briga LGBT, cada um vai ser feliz da maneira que bem entender. Agora, eu não posso admitir você levar para criancinha de seis sete anos de idade a questão da ideologia de gênero", disse.
Bolsonaro disse, ainda, que gays não tem superpoderes e que maioria vota com ele. "Nós não podemos achar que os gays podem ter superpoderes. E digo mais: a maioria dos gays vota comigo", afirmou.
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