Tenente-coronel que matou Davi Bugarin se apresenta à polícia e é liberado

O tenente-coronel reformado da Polícia Militar do Maranhão Walber Pestana da Silva, que matou a tiros na noite desta quinta-feira (15) o jovem músico e empresário Davi Bugarin, se apresentou na tarde desta sexta-feira (16) em uma delegacia de Policia Civil da capital para prestar esclarecimentos sobre o crime cometido.
InF; Blog do Minard

Ainda não há detalhes sobre o depoimento do PM que deveria ter se apresentado no Comando Geral da Polícia Militar. Ele esteve em um DP e em seguida foi liberado.
O caso que ganhou grande repercussão continua sem respostas e sem mais detalhes repassados pelas forças policiais do Estado.
O delegado da Superintendência Estadual de Homicídios e Proteção a Pessoas (SHPP) George Marques deve se pronunciar sobre o crime nas próximas horas.

REVEJA:
O músico e sócio proprietário da empresa Cidade Velha PUB, casa de eventos conhecida no Centro Histórico de São Luís, Davi Sousa Bugarin de Mello foi assassinado a tiros na noite desta quinta-feira (15) na residência da namorada dele no bairro Parque dos Nobres. O autor dos disparos foi o tenente-coronel reformado da Policia Militar do Maranhão identificado apenas como Walber, sogro da vítima.
O homicídio foi primeiramente justificado com a afirmação de que Davi estaria agredindo violentamente a filha do PM que disparou dois tiros a queima roupa nas costas do músico.
Ocorre que a filha do policial, a namorada de Davi Bugarin, Ingrid Raiane Silva e Silva, ainda não prestou depoimento à polícia. Ela chegou a ir até a delegacia ainda ontem mas passou mal e desmaiou sendo encaminhada para um hospital na capital.
O caso, que está sendo investigado pela Superintendência Estadual de Homicídios e Proteção a Pessoas (SHPP),  gerou polêmica e ganhou grande repercussão nas redes sociais, além de dividir opiniões.
Muitos entendem a atitude extrema do policial reformado como algo compreensível pelo instinto paterno em defender a cria. Outros acreditam que a agressão não deveria ser revidada com um assassinato.
O termo ‘covardia’ nesse caso específico foi utilizado em inúmeros comentários de lados apostos. Como: seria covardia ver um filho (a) ser agredido (a) e não tomar uma atitude como esta e também teria sido covardia atirar pelas costas de alguém que mesmo sendo um agressor não estava armado e poderia ser imobilizado e preso. Vertentes distintas que pairam acerca do homicídio mais comentado nas últimas horas.
Quem conhece o autor do assassinato, o tenente coronel Walber garante se tratar de uma pessoa de boa índole, calmo, sereno e amigo. Quem perdeu o convívio com Davi Bugarin defende veementemente a memória dele afirmando que o jovem não era um indivíduo agressivo e que nunca bateu em uma mulher. (Veja abaixo)
O certo é que a tragédia atingiu duas famílias e até agora muitas perguntas ainda estão sem respostas.
O delegado da Superintendência Estadual de Homicídios e Proteção a Pessoas (SHPP) George Marques deve ouvir, nas próximas horas, além de testemunhas, a peça chave do caso, a namorada de Davi, Ingrid Rayane.
Enquanto ao PM reformado, ninguém sabe, ninguém viu.

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