3.245 casos de hanseníase é registrado no Maranhão.

Desde o mês de dezembro, mobilizações estão voltadas para ações de conscientização do Janeiro Roxo com o Dia Mundial de Combate à Hanseníase, celebrado sempre no último domingo do mês. Com o slogan Você conhece as manchas do seu corpo?, a hanseníase é tratada como um problema de saúde pública.
“A doença tem uma importância não só local, mas mundial. É um problema de saúde pública no estado por conta do grande número de casos. Aliado a isso nós temos outro agravante que é o maior número de casos diagnosticados no país em crianças até 15 anos”, comenta a Coordenadora do Programa Estadual de Controle da Hanseníase da SES, Maria Raimunda Mendonça.
O período de incubação da doença é de 5 a 7 anos. O tratamento costuma ser de 6 meses a 1 ano, em alguns casos até 2 anos, dependendo da forma. Segundo a SES, o percentual de cura no estado é de 85%. O abandono do tratamento configura 4%.
A hanseníase é uma doença que atinge principalmente a pele e os nervos, podendo afetar a face, os braços, as pernas, as mãos e os pés. Se não for tratada, ela pode causar incapacidades ou deformidades nas mãos, nos pés, no nariz, nas orelhas ou nos olhos.
Os principais sintomas são manchas esbranquiçadas ou avermelhadas espalhadas pelo corpo, manchas dormentes (com diminuição da sensibilidade), dormência nos pés, caroços ou inchaço nas partes mais frias do corpo, como orelhas, mãos e cotovelos.
O Hospital Aquiles Lisboa e o Centro de Saúde Genésio Rêgo são referências no tratamento da hanseníase na rede estadual de saúde. Além das duas unidades, os pacientes também podem buscar tratamento nos postos de 
Nesta terça-feira, 30, serão realizadas, em todos os terminais de integração da cidade de São Luís, atividades educativas com divulgação dos sinais e sintomas da doença e encaminhamentos de suspeitos para diagnóstico e tratamento.
O Imparcial

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