Conhecido até esta quarta como Jorge Bergoglio, argentino é citado como um homem humilde que negou a si mesmo os luxos desfrutados por outros cardeais em Buenos Air
Arcebispo de Buenos Aires, o argentino Jorge Mario Bergoglio foi eleito papa. Pontífice adotou o nome de Francisco I | Foto: EFE
Grupos de partidários seguraram bandeiras argentinas na Praça de São Pedro enquanto Francisco I, vestido com uma simples roupa branca, fez sua primeira aparição pública como papa. "Irmãs e irmãos, boa noite", disse antes de fazer uma referência a suas raízes latino-americanas, região que tem cerca de 40% dos católicos romanos do mundo.
Bergoglio frequentemente pegou o ônibus para ir ao trabalho, cozinhou
suas próprias refeições e visitou regularmente as favelas que cercam a
capital argentina, Buenos Aires. Ele considera que o alcance social, em
vez de batalhas doutrinais, é a questão essencial da Igreja.
Ele acusou colegas da Igreja de hipocrisia e de esquecer que Jesus
Cristo banhou leprosos e alimentou-se juntamente com prostitutas. "Jesus
nos ensina de outra forma: Saiam. Saiam e compartilhem
seu testemunho, saiam e interajam com seus irmãos, saiam e peçam:
Tornem-se o mundo em corpo assim como em espírito", ele disse a padres
argentinos no ano passado.
O legado de Bergoglio como cardeal inclui seus esforços para reparar a
reputação de uma Igreja que perdeu milhares de fiéis ao fracassar em
desafiar abertamente a sangrenta ditadura da Argentina (1976-83).
Ele também trabalhou para recuperar a influência politica
tradicional da Igreja na sociedade, mas suas claras críticas à
presidente Cristina Kirchner não a impediram de impor medidas
socialmente liberais que são um anátema para a Igreja, do casamento gay e
adoção por homossexuais ao contraceptivos gratuitos para todos.
As informações são do iG
0 Comentários