VIOLÊNCIA, ALUNO AGRIDE PROFESSOR DENTRO DA SALA DE AULA EM LINS-SP


Na manhã desta sexta-feira (22) um professor de 62 anos foi agredido por um aluno, 14 anos, em uma escola estadual no parque Alto de Fátima, em Lins.


Segundo consta no boletim de ocorrência, a vítima conta em sua versão que uma aluna pediu autorização para entregar um trabalho em outra sala para uma professora e voltou para a aula. Porém, o adolescente veio atrás da aluna e tentou entrar na sala para falar com ela, sendo impedido pelo professor, pois estava realizando atividade em sala de aula.

Mesmo assim, o jovem insistiu em entrar na sala e o professor impediu novamente, tentando fechar a porta para que o adolescente não atrapalhasse. Neste momento, o aluno colocou o pé na porta e jogou um caderno em direção a vítima. Ao abaixar-se para pegar o caderno do chão, o educador foi agredido por vários socos, vindo a cair ao solo junto com o aluno. A vítima tentou imobilizar o adolescente, porém, após um certo tempo o aluno se soltou e saiu da sala.

Já o aluno conta em sua versão que foi até a sala de aula para conversar com sua prima. Chegando lá, o professor já estava fechando a porta e o adolescente segurou, dizendo para o educador que precisava falar com a prima, tendo o pedido negado.

Ainda segundo o adolescente, o professor teria lhe agarrado pelo braço e colocado para fora da sala, sendo neste momento que ele jogou o caderno no rosto da vítima, que ficou brava. Com isso, o aluno conta que deu um soco no rosto do professor, antes que apanhasse dele.

Após a confusão, os alunos perceberam que o professor estava sangrando no rosto e chamaram outros funcionários, que acionaram o resgate do Corpo de Bombeiros. A vítima foi socorrida e conduzida até a Santa Casa de Lins.

Ainda de acordo com o registro policial, o aluno ficou na sala da direção enquanto a Polícia Militar foi acionada. A diretora da escola tentou contato com a mãe do adolescente e, como não obteve sucesso, acionou o Conselho Tutelar.

Após a chegada da Polícia Militar e Conselho tutelar, todos se dirigiram até a CPJ (Central de Polícia Judiciária) para o registro do boletim de ocorrência. Segundo a mãe do aluno, ela ficou sabendo por um vizinho sobre o ocorrido e também compareceu na delegacia.

Por: Willian Abdala 

0 Comentários