Cobrado por reajuste, Flávio Dino reage contra professores

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O governador Flávio Dino (PCdoB) decidiu reagir às constantes cobranças de que tem sido alvo por parte dos professores da rede estadual de ensino, em virtude do não pagamento do reajuste do piso salarial da categoria.
Segundo o MEC, os docentes deveriam ter tido aumento de 11,36% em 2016.
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Como alega não poder pagar agora, o comunista resolveu tomar uma atitude com claro objetivo de tentar desmobilizar o movimento – que já chegou a promover até paralisações e constranger o Dino durante evento em Acailândia determinou a realização de uma auditoria na Secretaria de Estado da Educação (Seduc).
E mandou vazar os dados do levantamento.
Segundo o governo, 2,4 mil professores ganham sem trabalhar no Maranhão e outros 3,1 mil não cumprem a carga horária exigida.
O recado foi claro: se querem exigir reajuste, terão que trabalhar.
É claro que o governo está certo em cobrar que os professores estejam efetivamente em sala de aula – embora a presidente do Sinproesemma, professora Benedita Costa, garanta que a ausência de professores em sala, mas incluídos na folha de pagamento, já tenha sido denunciada pelo próprio sindicato antes mesmo da auditoria.
Agora, fazer isso apenas quando os professores aumentam a carga de cobrança por reajuste mostra que os comunistas estão movidos mais por mero revanchismo político do que pelo desejo de melhorar a educação.
Gilberto Lea

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